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A gente vai perdendo pessoas que fazem parte da nossa constituição. Pessoas muito próximas mas também aquelas que estavam na nossa paisagem enquanto a gente crescia e se desenvolvia nos compõem.
Com certeza tem alguma personalidade pública que construiu algo em você, talvez o encantamento na infância, como algum apresentador ou apresentadora de programa infantil mas que já não está mais aqui.
Na realidade, parece que a gente não é feita da gente mas de pessoas. Perder pessoas é perder pedaços da gente e seguir com mais dificuldade a vida.
A perda nos convida a uma reorganização interna, psíquica, a uma reconstrução. Claro que isto é um processo onde vamos identificando partes perdidas que correspondem à perda daquela pessoa, e ao fazermos isto uma nova configuração vai acontecendo dentro da gente.
Viver se torna então sermos construídos, destruídos, reconstruídos num ciclo constante de vida-morte-vida.